Depois da crise: um propósito ainda maior
Atualizado: 27 de jul. de 2020
Por todo lado que olhamos atualmente, encontramos pessoas determinadas a pensar sobre uma nova ordem, para o que está sendo chamado de um novo normal.
Podemos e devemos pensar grande, pois já sabemos que vivemos uma crise sem precedentes, previsibilidade ou fronteiras.
Os reflexos dessa crise são humanitários, sociais, econômicos e culturais para indivíduos, governos, empresas e todas as formas de organizações que criamos ao longo desses 6.000 anos de história escrita da humanidade.
Em meio a tantas incertezas, encontro uma percepção que parece comum a muitos de nós, a de que a crise COVID-19 terá efeitos perenes sobre a forma de viver e trabalhar.
O isolamento social provoca a criação de novos hábitos e comportamentos, com revisão das reais necessidades de se manter processos e estruturas organizacionais, bem como o entendimento de que os modelos de gestão como os que conhecemos hoje terão que ser diferentes.
Assim sendo, devemos pensar grande: mudando perspectivas para novos tempos, onde palavras como diversidade, colaboração, transparência, saiam do livros e discursos, e, de fato, sejam incorporadas à dinâmica das relações humanas no universo do trabalho.
Uma vez que estamos repensando tudo - modelos econômicos, de negócios, de governos, de relação com a tecnologia, só para citar algumas frentes – porque não ir além?
Por que não aproveitar a crise e buscar um propósito ainda maior: o de reinventar as organizações, aprendendo com o passado, para estarmos preparados para o futuro?
Não somos perfeitos, a realidade não é perfeita, mas podemos buscar e criar coerência entre nossas crenças e práticas, transformando ambientes e realidades.
Cabe a nós agora preparar e gerenciar a retomada das atividades, com foco nas áreas críticas.
Vamos planejar a volta à normalidade com o olhar amplo para o novo contexto, com humildade para aprender o que ainda não sabemos. E coragem, muita coragem, para inventar o futuro em que queremos viver.
Texto por: Miriam Moreira.