O advogado 4.0
Atualizado: 31 de mar. de 2020
O início da transformação digital trouxe para o mundo corporativo uma visão super
tecnológica, e por vezes excluímos o mundo do Direito desta visão.
Mas aqui trazemos a nova realidade do advogado: a do advogado 4.0 que trabalha
com os dados já disponíveis como algo a seu favor, para extrair insights.
Outros segmentos de serviço já beneficiaram-se dessa exploração dos dados (Big
Data) para trazer melhores estratégias de negócio, tendência de consumo, enquanto que os advogados praticamente não fazem predições com essas informações.
Os dados que advogados lidam podem dar suporte para decisões significativas, mas
é óbvio que muitos deles estão fragmentados e difusos, é necessário um trabalho dedicado para analisá-los.
A falta de trabalho realizado nesses dados traz uma confiança excessiva na
experiência pessoal e na expertise do advogado.
É hora de mudar esse paradigma, o advogado 4.0 é o futuro com uma pincelada de
presente!
Vemos os dados sendo mais valorizados até mesmo em decisões legais,
especialmente em três áreas:
Planejamento e estratégia de litígio:
Ao utilizar os dados disponíveis da corte é mais provável ter sucesso baseado na
tendência que um juiz segue em assuntos similares, por exemplo;
Revisão de documentação:
Ao utilizar predição para determinar a relevância que um documento tem em
determinado assunto legal, por exemplo;
Precificação e organização do orçamento:
Ao utilizar dados do passado é possível predizer o custo e prever um custo fixo por
cliente.
Algumas mudanças são necessárias para os escritórios de advocacia para enfim
utilizar bem os dados em sua operação.
No paper da Thomson Reuters que fala um pouco mais sobre a mudança que o
segmento legal deve fazer, podemos notar alguns pontos de convergência, como:
● Experimente começar por onde e mais simples gerir os dados, como por
exemplo, sistemas de cobrança e outros sistemas de gestão;
● Entenda para o quê você precisa os dados, só então estruture-os da melhor
forma possível;
● Não deixe sua base repleta de dados irrelevantes, é importante que haja
advogados e um CDO que estejam em sincronia sobre o que deve ou não
ser mantido;
● É necessário que a empresa entenda a importância de uma cultura data-
driven, desde a liderança até o último funcionário.
Esses pontos de convergência são ainda mais importantes para que o advogado 4.0
e a cultura data-driven tenham poder de ação nesse momento.
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